Leia ouvindo: Arcade - Duncan Laurence 💭
Se existe uma coisa que ninguém jamais deixará de sentir, são os dois sentimentos universais: o amor e o sofrimento. Em algum momento, isso acontecerá. O amor é um sentimento tão terno, tão lindo, que ao experimentá-lo pela primeira vez, somos tomados por uma alegria incondicional. Desde o berço, somos ensinados a amar, a doar o que podemos compartilhar, a sermos verdadeiros conosco e com o próximo. Passamos a ver a vida com outros olhos, de forma mais simples e leve, até uma certa idade, eu diria, de maneira até inocente. Desejamos tanto chegar à fase adulta, que quando finalmente chegamos, percebemos que todas essas boas emoções vão além de um simples sentimento.
Depois de sofrer tanto com sentimentos soltos e expectativas frustradas, aprendi que o amor não se resume ao que sentimos, mas sim ao que fazemos com esses sentimentos. Amor é ter paciência, cuidado, ser compreensivo, e, acima de tudo, é respeito — algo valioso nos dias de hoje. Porém, amar também é um grande desafio. Afinal, nunca será fácil. Requer sacrifícios, exige que deixemos nosso ego de lado para entender o outro e, só assim, conseguimos construir algo honesto e verdadeiro.
Quando digo que o amor e o sofrimento são coisas que todos temos em comum, falo sobre o quanto esses sentimentos fazem parte de nossas vidas e são impossíveis de eliminar. Podemos até tentar evitá-los, mas ambos, de um jeito ou de outro, fazem parte da nossa trajetória. E, embora o sofrimento seja muitas vezes visto como algo negativo, é nesses momentos que aprendemos as maiores lições. Algumas pessoas conseguem se reerguer, dar a volta por cima, escrever uma nova história e encontrar uma força dentro de si que nem sabiam que tinham. Já outras, infelizmente, ficam presas nesse sentimento e levam muito tempo para sair.
Acredito que o mais importante de tudo é entender que o sofrimento é nosso amigo. Por mais que seja aquele amigo incômodo, que nos faz sofrer,
ele nos ensina que nem sempre receberemos flores, nem sempre o sol brilhará.
Ele nos mostra que a vida é uma linha sinuosa, cheia de altos e baixos. Muitas vezes, as maiores decepções vêm de quem menos esperamos — seja de um melhor amigo, de um familiar, ou até mesmo do amor da nossa vida. E como isso dói! Dói porque esperamos respeito, dói porque esperamos lealdade, cuidado, afeto, e, no mínimo, consideração. Mas só conseguimos aprender e superar essas fases vivenciando-as, para que, assim, aprendamos a lidar com as expectativas e com as falhas daqueles que nos rodeiam, e, com isso, seguir em frente.
AMAR E SENTIR ANDAM DE MÃOS DADAS. Não há como experimentar um sem sentir a dor do outro. Em algum momento, o amor trará dor, e isso é natural. Por mais que busquemos a perfeição, ela deixou de existir há dois mil anos. Mas é isso que nos faz ser pessoas normais, que nos conecta e nos permite ter novos momentos. Porque, no fim, o que realmente importa é como lidamos com esses sentimentos — não importa quais sejam — e como decidimos agir para nos fortalecer e crescer através deles. Afinal, estamos destinados a amar ainda mais quando o amor é desafiador, porque, no fundo, gostamos do difícil, só não admitimos.
Então, promete que, por mais que sua vida pareça sempre ser mais difícil do que a das outras pessoas, você continuará acreditando no amor, na vida, na fé, na esperança, com a certeza de que o que tiver que ser, será. No fim, é isso que nos dá sentido e nos impulsiona a seguir nosso propósito na vida, buscando a felicidade e desfrutando dela, mesmo diante de tantos obstáculos.
Com amor, James.

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