
Leia ouvindo: Motion Sickness - Phoebe Bridgers 💭
Quando não aprendemos a lidar com a nossa sombra, começamos a nos relacionar com ela. Recentemente, ouvi essa frase enquanto assistia a um vídeo no YouTube, e ela fez total sentido. É uma reflexão linda que pode ser aplicada em muitos momentos da nossa vida. Todos nós carregamos uma sombra; muitas vezes, escondemos essas sombras, e às vezes existem várias que nem imaginamos que existem. Podem ser traumas de uma má criação na infância, inseguranças sobre o nosso corpo ou até erros simples que, por vezes, julgamos ser grotescos – momentos, lembranças e falhas da vida que vão deixando marcas. O grande problema é que, quando ignoramos ou tentamos fugir dessas sensações, elas começam a caminhar ao nosso lado, fazendo parte das nossas vidas.
É como se soubéssemos que essas sombras estão ao nosso lado, mas, de alguma forma involuntária, permitimos que elas nos guiem. Elas lá, e, quando menos percebemos, influenciam nossas pensamentos, decisões e até mesmo nossos relacionamentos com quem mais amamos. Acredito que aceitar e enfrentar esse lado mais obscuro de nós mesmos é fundamental para termos consciência de quem, de fato, somos e para sermos aceitos por completo. Isso é importante, porque percebi que existe um James bom e um James ruim em mim, sabe? Sem me julgar ou me condenar a ponto de sofrer mentalmente. Somente assim conseguiremos nos libertar do peso de carregar essas sombras, sabendo que elas não podem ditar quem somos e muito menos controlar nossas vidas.
Temos uma visão mais ampla quando encaramos nossos traumas sem medo, por mais que façamos. Acredito que todo o processo, independente de qual seja, exige paciência, coragem e dedicação. No fundo, sabemos que não é fácil lidar com o que nos faz chorar, e nossos traumas fazem isso.
Mas, ao dar o primeiro passo e considerar isso em nós, deixamos de lado as amarras do passado que tanto nos assombravam e nos aprisionavam.
Aos poucos, percebemos que somos muito mais do que imaginamos e que devemos sempre colocar nosso coração e nossa saúde mental em primeiro lugar. Toda essa fase é um longo caminho a ser percorrido; quanto mais ando, mais amadureço e sigo meu caminho.
A vida começa a fazer mais sentido quando entendemos que NÃO EXISTE UMA PARTE “CERTA” E UMA PARTE “ERRADA” DE NÓS. Somos o que escolhemos ser. Reconhecer isso é libertador. É um lembrete de que, por mais que nossas sombras existem, elas não são nosso destino e não mudam quem somos. Elas são, na verdade, fases que podem nos ajudar a construir uma vida mais verdadeira e madura, se pudermos usá-las da maneira correta.
Com amor, James.
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